Portos no Brasil precisam de acesso

Portos no Brasil precisam de acesso

O presidente do Porto de Itapoá em Santa Catarina e vice-presidente da ATP (Associação dos Terminais Privados), Patrício Júnior, diz que sérios gargalos precisam ser eliminados para que os terminais modernos de que o País já dispõe possam aproveitar todo o seu potencial, recebendo embarcações de maior tonelagem e propagando a sua eficiência a todo o sistema.
Para ele a Lei dos Portos proporcionará o aumento do número de terminais e, principalmente, a expansão dos atuais. Contudo, por si só ela não será capaz de garantir ao país a plena eficiência portuária e, por consequência, uma infraestrutura e logística competitivas.
Júnior explica que a razão para esse paradoxo está no fato de os portos constituírem um sistema. Para ele, sua eficiência e produtividade não podem ser medidas isoladamente, a rigor, toda a infraestrutura de transportes deve funcionar adequadamente para que a eficiência da operação portuária se propague pela cadeia produtiva.
Para ele por falta de maior atenção aos canais de acesso, há desperdício de vantagens naturais de alguns portos e a agilidade que terminais modernos, como os situados em Santos e Babitonga, poderiam proporcionar.



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