Modelos de concessões portuárias serão analisados

Modelos de concessões portuárias serão analisados

Foram apresentados cinco modelos pela iniciativa privada

 

 

 

A iniciativa privada apresentou cinco modelos de concessão de dragagem do Porto de Santos ao Governo Federal. Agora, as atenções se voltam à análise da questão pelos técnicos que definirão qual é a forma mais adequada de garantir a execução da obra, que é essencial para a competitividade dos terminais do cais santista.
 

De acordo o diretor da Associação Comercial de Santos (ACS), Marcio Calves, além do modelo condominial, formado pelas arrendatárias do Porto de Santos, outras quatro opções foram apresentadas. Entre elas, estão os modelos inglês e uruguaio, além da retirada de sedimentos por desconto e outorgas. “As opções estão aí. Agora, os técnicos precisam avaliar e nós temos pressa”. 

 

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, defendeu a concessão da dragagem. “Tem muito pouco dinheiro para a dragagem. Precisamos de solução e essa é a saída”. 

 

A concessão da dragagem divide opiniões, principalmente pelo reflexo nas finanças das administrações portuárias, que não realizariam mais essas obras e teriam de reduzir o valor das tarifas de manutenção da infraestrutura aquaviária. Com isso, sua receita seria reduzida sensivelmente. 

 

Para o presidente do Centro Nacional da Navegação (Centronave), Cláudio Loureiro, a cada metro de calado perdido, 800 contêineres deixam de ser embarcados. “São 500 mil contêineres a menos por ano. O problema é muito grave”. 

Já o presidente da Praticagem de São Paulo, Claudio Paulino Rodrigues, defende que seja definido um padrão de profundidade para o Porto de Santos. “Qual é o calado que os terminais vão fechar em seus contratos? Definindo isso, trabalha-se para chegar nesse índice e manter esse padrão”. 



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