LOGZ prega união em prol dos portos de Santa Catarina

 LOGZ prega união em prol

dos portos de Santa Catarina

A LOGZ Logística Brasil S/A faz um alerta para a necessidade de o setor privado, as autoridades públicas, em suas diferentes esferas, e a sociedade se unirem para resolver gargalos que ainda possam comprometer a plena eficiência portuária em Santa Catarina, onde a empresa mantém participação em três terminais – um ainda em implantação.

Constituída em 2010 e voltada para o desenvolvimento de projetos e a gestão de ativos na cadeia logística em todo o país, a LOGZ entende que o intercâmbio de informações e a convergência de ações, envolvendo agentes públicos e privados, com a interação com as populações envolvidas, são indispensáveis para a solução dos desafios do setor.

As empresas nas quais a LOGZ é acionista já investiram R$ 626 milhões nos últimos anos em Santa Catarina, gerando mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos, com R$ 8,5 milhões pagos em tributos só em 2014. Um problema específico mobiliza os esforços da empresa no estado.

Trata-se da necessidade de melhoria do canal de acesso à Baía da Babitonga, no litoral norte, onde estão situados o porto público de São Francisco do Sul, o TESC (terminal público arrendado) e o Porto Itapoá (terminal privado), entre outros empreendimentos. Também se encontra em fase de implantação e desenvolvimento na região o TGSC (Terminal de Grãos de Santa Catarina).

Com águas profundas, abrigadas, e margens suficientemente distantes para permitir as manobras e o tráfego simultâneo de navios de grande porte, além de amplo acesso rodoviário, ferroviário e conexão intermodal, a Baía da Babitonga oferece condições de navegação e de operação diferenciadas – o que explica a concentração de importantes terminais na região. Também conta com grandes centros produtores e consumidores em seu entorno, entre eles Joinville.

Contudo, a falta de uma dragagem de manutenção e complementar no canal de acesso à Baía impede que as embarcações, incluindo os meganavios de contêiner, operem com a sua capacidade máxima, gerando perda de escala e comprometendo parte da eficiência que seus terminais podem proporcionar.

Hoje, as embarcações com calado superior a 11 metros estão submetidas a uma limitação de manobras, e sempre diurnas. Os terminais da Babitonga têm a possibilidade de receber navios com calados de até 16 metros na margem Norte e de 14 metros na margem Sul, mas esta vantagem não é aproveitada, devido à falta de dragagem no canal de acesso.

A limitação faz com que milhões de reais deixem de ser movimentados diariamente na região Baía de Babitonga, com impacto em todos os setores da cadeia produtiva e para a sociedade, incluindo a geração de empregos a arrecadação de impostos. Diretor de Investimento da LOGZ, Roberto Lopes, entende que as restrições existentes são de fácil solução – uma dragagem de manutenção e complementar – se houver o correto esclarecimento da sociedade e o empenho de todos os setores:

“A localização geográfica privilegiada da Baía de Babitonga, devido à sua disposição, oferece proteção natural aos navios que, conjugada às retro áreas já estruturadas, malha ferroviária e rodovias estaduais que acessam os grandes centros, funciona como porta de entrada de divisas para o estado, transformando e desenvolvendo a região, além de contribuir efetivamente para solução do gargalo da infra estrutura portuária do país. Mas a não realização de uma adequada dragagem de manutenção e complementar em seu acesso, impede que essa eficiência seja totalmente aproveitada. Este é um problema para o qual todos devem estar atentos, porque atinge indistintamente terminal público e privado, prejudicando o desenvolvimento da região. A sociedade deve estar ciente da questão e apoiar os governos federal, estadual e municipal na busca de uma rápida solução”, afirma Lopes.

O diretor da LOGZ lembra que o empenho conjugado do setor privado e de autoridades de diferentes esferas já tem surtido efeito no Porto de Itajaí, onde a união de todos está permitindo a solução de sérios problemas operacionais - “um exemplo a ser replicado”.

A LOGZ prevê que seus empreendimentos em Santa Catarina criarão mais 1.650 empregos diretos e 3,8 mil indiretos nos próximos cinco anos, com investimentos que superam R$ 1,6 bilhão. Em solo catarinense, a empresa tem participação na operadora portuária WRC (63% de participação), no TESC-Terminal Portuário de Santa Catarina (63%), no Terminal de Grãos de Santa Catarina-TGSC (50%), em implantação, e no Porto Itapoá (28%).



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