Aeroporto Internacional de Cabo Frio

 

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio teve um crescimento de 65% em volume de cargas de 2008 para 2009, o que resultou em um faturamento de R$ 40 milhões, apesar da crise mundial. Em 2007, a receita bruta do aeroporto era de pouco mais de R$ 9 milhões. Em 2008, a cifra aumentou para R$ 14,5 milhões, chegando aos R$ 40 milhões no ano passado, mais do que o dobro do ano anterior.

Em volume, foram transportadas 15,7 mil toneladas em 2009, contra 9,5 mil toneladas em 2008. Também em 2009, o aeroporto movimentou, em carga, mercadorias no valor de US$ 525 milhões, o que gerou uma receita tributária de R$ 157 milhões. Trata-se de um dos três aeroportos públicos brasileiros administrados pela iniciativa privada. Sendo que, desses, é o único internacional com voos regulares.

O Aeroporto de Cabo Frio conta com um entreposto alfandegário e uma grande área de armazenagem, servindo de base para a importação de equipamentos destinados à indústria petrolífera de Campos, sediada em Macaé. Mais de 80 empresas, a grande maioria de multinacionais, utilizam o Aeroporto com esse propósito.

A cifra recolhida em tributos no ano passado é superior a todos os investimentos públicos e privados feitos no Aeroporto desde 1998, ano de sua inauguração. O Poder Público (governos federal, estadual e municipal), investiu aproximadamente R$ 50 milhões em pistas, pátios de aeronaves, desapropriações e o primeiro módulo do terminal de passageiros, e a Costa do Sol Operadora Aeroportuária Ltda, empresa que administra o aeroporto por meio de concessão, investiu aproximadamente R$ 30 milhões no terminal de cargas, na ampliação do terminal de passageiros, instalações administrativas, estacionamento de veículos, e no sistema viário interno.

Os equipamentos foram adquiridos com recursos da Costa do Sol. Os maiores investimentos do Poder Público foram realizados na construção de pistas (a original com 1700m e depois a atual com 2550m).

Transferido à Iniciativa privada por meio de licitação em março de 2001 (o prazo da concessão é de 22 anos), o aeroporto consolidou-se como um importante hub logístico, capaz de movimentar e desembaraçar com agilidade mercadorias que chegam do Brasil e do exterior não apenas por via aérea como também por rodovia, provenientes de outros aeroportos e portos. Noventa e sete por cento de sua receita são obtidas com o segmento de carga.

Além de possuir uma pista com 2.550 metros de comprimento por 45 metros de largura – maior que a do Santos Dumont e a de Congonhas - seu terminal de cargas tem 20 mil metros quadrados de armazéns cobertos e 60 mil metros quadrados de pátios para armazenagem.

Em terrenos contíguos ao aeroporto, há 2,2 milhões de metros quadrados de área destinada à instalação de indústrias, dentro do conceito “Aeroporto Indústria”, que conta com incentivos fiscais, como financiamento de ICMS nos programas Rio Portos, Rio Infra e Porto Seco.

Atualmente, o aeroporto opera com cerca de dez vôos comerciais internacionais por semana, ligando Cabo Frio a Miami, Montevidéu, Buenos Aires e Santiago. E mais dois vôos domésticos de passageiros provenientes de Belo Horizonte, com empresas como a brasileira Trip, Andes (Argentina), Lan (Chile) e Pluna (Uruguai). A TAM e a Webjet planejam inaugurar voos regulares a partir de julho.



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